sábado, 1 de junho de 2013

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Capitulo Cinco




                                O taxista nos levou até a concessionária de automóveis que Robert o orientou a leva-lo. Entramos na concessionária e fiquei de boca aberta com os carros magníficos e belíssimos que estava estacionado no lado de fora da loja. O taxista parou em uma vaga, e saímos do carro e o mesmo ficou para nos aguardar.

                                Lá dentro, estávamos fascinados com a quantidade de carros e pessoas querendo comprar e alugar carros, todos estavam acompanhados com os funcionários da Hyundai, Robert e eu andamos pelo corredor até que fomos recebidos pelo gerente da loja. O gerente cumprimentou Robert formalmente, porque eles já haviam falado pelo telefone, e por isso, ele perguntou como foi a nossa viagem, e o casório.

                                — Foi tudo ótimo, não poderia ter sido melhor, e deixa-me apresenta-lo a minha mulher. – disse Robert me puxando pela mão e me apresentando ao gerente. — Josh, essa é Kristen Pattinson minha querida esposa.

                                — Prazer em conhecê-la Senhorita Pattinson!

                                Cumprimentei Josh, ele era um rapaz simpático nos seus 30 a 40 anos. Josh nós desejou uma ótima vida de casados, porque ele já está casado com a sua mulher há mais de 12 anos, e esses anos foram vividos e contemplados com um pequenino John. Conversamos um pouco sobre o pequeno John do Sr. Josh, e outras coisas sobre a vida de casado do mesmo.

                                Ficamos encantados com as estórias que os três passaram juntos, e vi no rosto do Josh, que é um pai dedicado e um marido apaixonado. Falava de sua mulher como se fosse à única pessoa de sua vida que importava – depois claro vinha seu filho – com doçura e carinho, adorei saber da sua estória. Até que o tema foi modificado e foi para a encomenda que Robert solicitou a ele por telefone.

                                E pelo visto a encomenda era um belíssimo automóvel e como Josh disse já estava com tudo programado, os acessórios, detalhes do carro. Tudo estava pronto para a apresentação do novo carro de passeio de Robert. Os dois apertaram as mãos em um cumprimento amigavelmente e depois nos pediu para que o acompanhasse até a área dos carros reservados, onde ficava a sua sala, o seguimos.

                                Quando chegamos à sala de Josh, ele nos pediu para que nos sentássemos e começamos a conversar mais sobre o aluguel do automóvel, mais antes de começar a recepcionista de Josh, nos trouce um café e tomamos com gosto. Bom, da minha parte eu tomei umas duas a três xícaras de café, porque eu estava com uma fome de matar. Vai me entender! Depois de muito bate-papo entre Rob e Josh, claro, porque eu já estava quase dormindo acorda sabe!

                                Tipo estava tão quietinha que nem prestei muita atenção no que os dois estavam conversando. Só percebi quando Robert assinou algumas papeladas do aluguel do automóvel. E se eu não estivesse tão exausta eu teria lido aqueles papeis que ele assinou, mas como eu não estava muito boa para ler papeladas, raciocinar como advogada e tal, eu o deixei assinar sem a minha intromissão no assunto.

                                Depois de tudo assinado e nos conforme Josh nos entrega às chaves do automóvel, que estava dentro de sua gaveta em sua escrivaninha. Josh, o gerente da concessionaria da Hyundai, nos levou até o carro andamos um pouco, porque o carro ficava no fundo da loja, onde era chamado; reservas de carros dos clientes que os encomendavam. Porque eles não podiam ficar na vitrine a vista para os outros clientes, se não com toda a certeza, iriam ser vendidos.

                                E quando chegamos ao fundo da loja, fiquei embasbacada e fascinada com o carro que Robert alugou. Quando Josh, o gerente da concessionária pediu para que Rob ligasse o carro com o controle remoto das chaves, e vi aquele lindo carro ligando e nos dando boas vindas. Fiquei realmente encantada e nem acreditando que passaria a minha lua de mel em um Veloster da Hyundai, um magnífico carro.

                                Josh nos apresentou o Veloster por dentro e por fora, mostrando os detalhes e a tecnologia avançada do carro. Todos os equipamentos e acessórios que o carro possui e alguns a mais a pedido do meu marido. E depois sentamos nos bancos do carro e sentimos o conforto e maciez e o tecido. Deslizei minha mão por toda a dimensão do carro até o painel do carro era automático e bem produzido e iluminado.

                                — E então, o que acharam dos seus, novo automóvel? – perguntou Josh, com um sorriso simpático no rosto no momento que Robert alisava o volante do carro, realmente gostamos do carro.

                                — Incrível! – disse Robert tocando no painel de controle do carro. — Gostei de cada equipamento e conforto que esse carro nos fornece. – continuou Robert saindo do carro e apertando a mão estendida de Josh. — Realmente o nome do carro o favorece muito bem. Veloster! Ele é veloz, como se diz o nome?

                                — Sim, Sr. Pattinson, o carro é muito veloz e ágil. Os amortecedores conectadas as rodas, é indistintas quando você está em uma estrada com muito relevo, ou em uma velocidade considerável a mais de 190 a 250 km/h.

                                — Só de escutar isso, já estou com vontade de pegar estrada! – disse Rob e o mesmo me olhou, perguntando se eu também gostei do carro.

                                — Eu simplesmente amei! – digo alisando a lataria do carro. — Estou até pensando em ter um pra mim! – sorrir para o meu marido.

                                — Fico feliz por gostarem, – começou Josh. — Realmente Sr. Pattinson fez uma ótima escolha, esse carro é veloz e moderno. – disse e sorri para Josh quando fui agradecê-lo.

                                — Muito obrigada Josh, o carro realmente é lindo. Amei! – digo e depois de mais um tempinho conversando amenidades sobre o carro. Demos tchau para Josh e sentamos no nosso carro alugado e fomos até onde o taxista nos esperava.

                                Do lado de fora da concessionária, o taxista-mexicano estava dentro do táxi  e sabe o que foi o mais engraçado quando a gente encontramos com o taxista? Na verdade, ele não nos viu saindo de dentro da loja, mas o nosso caro taxista estava cantando, isso mesmo, cantando.

                                Por incrível que pareça o taxista é mexicano, e ele usa aquele bigode grande sabe, e tem aquele chapéu mexicano. Ele estava com o som alto, batucando os dedos no volante e cantando junto com a música. Sorte que a gente apareceu no momento certo do refrão:

Una Loba en el armario
Tiene ganas de salir
Aâuuuuuuuh...
Deja que se coma el barrio
Antes de irte a dormir


                                Ele estava contagiante, se é que podemos dizer assim, do modo que ele remexia os ombros e a cabeça. Olhei para Robert e o mesmo encarava o taxista horrorizado, sua boca estava levemente aberta de surpresa. Acho que Rob sentiu que eu o observava, porque virou a cabeça para mim, e levantou uma sobrancelha.

                                — Esse... Aquele ali – apontou para onde estava o taxista-mexicano. — É o nosso taxista? – perguntou perplexo.

Tengo tacones de aguja magnética
Para dejar a la manada frenética
La luna llena como uma fruta
No da consejos ni los escucha

                                Olhei novamente para o nosso taxista, mas acho que agora eu poderia chama-lo de ‘A nossa Taxista’.

                                — Acho que podemos chama-lo de “A nossa Taxista”! – digo e depois comecei a rir quando vi o taxista-mexicano, soltando o volante e se jogando completamente no ritmo da música.

Llevo conmigo un radar especial para localizar solteros
Si acaso me meto en aprietos también llevo el número de los bomberos
ni tipos muy lindos ni divos ni niños ricos yo sé lo que quiero
pasarla muy bien y portarme muy mal en los brazos de algún caballero

Una Loba en el armario
Tiene ganas de salir
Aâuuuuuuuh...
Deja que se coma el barrio
Antes de irte a dormir

                                Robert já estava ficando, vamos dizer... Um pouco constrangido pelo modo que o nosso taxista estava se mostrando e libertando dentro do carro. Como eu estava pensando, nós não temos nada contra os homossexuais, bissexuais, ou transexuais. Só achamos meio... Huuumm...

                              Como vou dizer, estranho de ver. Mas nós divertimos com o jeitinho afeminado de nosso taxista-mexicano. E acho que eu estava pensando tão alto, que Rob balança a cabeça, desliga o carro e sai detrás do volante, e caminha até o táxi da nossa Shakira para aborda-lo. Ri do meu pensamento de chamar o nosso taxista de Shakira.

                                De onde eu estava, percebi que Rob pigarreou uma, duas e na terceira ele foi mais um pouquinho alto. Porque vi que o taxista se assustou e correu para desligar o som, mas se atrapalhando um pouco com o botão de desligar. O taxista saiu do táxi sem jeito e foi abrindo o porta-malas. Percebi que ele estava muito, mais muito sem graça, e falava alguma coisa com Robert, que eu não conseguia escutar de onde eu estava. Mas eu via que o mesmo balançava a cabeça e dava de ombros, dando a entender que não estava ligando para o assunto que o Shakira... Ops! Quero dizer, nosso taxista abordou.

                                Robert o ajudou a tirar as malas de dentro do carro e vi os dois caminhando em direção ao carro novo de Robert, sai de dentro do carro, mas antes apertei o botão para abrir o porta-malas, para ajuda-los pelo menos um pouco. Eles colocaram as malas dentro do porta-malas e agradecemos ao nosso taxista pela ajuda e pela corrida. Robert pagou a nossa ida para o taxista, e o mesmo ficou agradecido pela gorjeta que foi lhe dado, dizendo que: 

                                — Deus lhes abençoem! – disse o taxista sorrindo sem jeito para nós, mas você via em seu rosto que ele estava envergonhado, mas retribuímos o agradecimento sem nenhum ressentimento e deixamos claro isso. Demos tchauzinho para o taxista e entramos no nosso carro, Robert ligou a ignição e colocou o carro em movimento voltando a seguir viajem.

                                — Robert esse carro é magnífico! – digo maravilhada olhando para o painel do carro.

                                — Ele é sim, amor – disse Rob segurando no volante. — E vamos viajar a nossa lua de mel só com ele.

                                — Vou adorar! – digo sorrindo para ele, e o mesmo tirou os olhos da estrada e me olhou, sorrindo também.

                                Então para colocar mais animação na nossa viagem eu comecei a cantar, mas de inicio foi baixinho, até que quando eu chego ao refrão da musica, aumento o timbre da minha voz, e só vejo Robert, revirando os olhos e balançando a cabeça para mim.

                                — Auuuuuuuuuuuuuuuu... – finalizo, e começo a cair na gargalhada e levo junto Rob.

                                — Você gostou mesmo do mexicano-Shakira em! – disse e ri.

                                — Aaah achei interessante sabe, a voz dele até que é bonita. – rimos novamente e seguimos viagem.

                                Aaaah não sei se eu disse a vocês, mas já é 9:00 da manha em algum lugar nesse mundo, eu perguntei ao meu marido se nós estávamos no México, mas o mesmo balançou a cabeça dizendo: — Resposta errada! O olhei irritada, mas deixei para lá. Passamos a noite toda, quando eu falo toda é toda mesmo, acho que ficamos mais ou menos umas cinco a seis horas dentro de um avião. E agora estávamos seguindo estrada para algum lugar e já começava o dia raia.
                                Estava tão entretida com o tempo lá fora, até que uma ideia passa por minha cabeça, e fiquei totalmente em alerta e ansiosa para colocar minha ideia em pratica. E espero que essa prática seja satisfatória!

                                — Robert? – chamo meu marido, ele estava concentrado na estrada, mas eu não estava conseguindo resistir tinha que confessar minha idéia para o meu marido.

                                — Sim, meu anjo? – perguntou para mim, mas mantendo seu olhar na estrada.

                                — Humm... – começo a falar, mas já ficando vermelha de vergonha só de imaginar no que estava preste a sair da minha boca, mas respiro fundo tomando a iniciativa. — Eu tive uma idéia... – só falei isso, parecia que eu estava engasgada e não consegui falar o restante do que eu queria.

                                Robert percebeu que eu travei na minha frase, porque o mesmo franziu as sobrancelhas me perguntando.

                                — E qual foi à idéia minha gata? – pergunta e ele tira os olhos da estrada para olhar para mim. Mordi os lábios os deixando vermelhos, e o vi seguindo o meu movimento, mas depois ele voltou para a estrada e apertou forte o volante do carro.

                                — Que tal darmos uma paradinha? – pergunto, me ajeitando no acento, afrouxando um pouco o sinto e me aproximando um pouco do seu banco, toquei o seu ombro e deixei meu peito apoiando no braço de Robert.

                                Nem foi preciso repetir, ou traduzir o que eu queria dizer a ele, ou nem explicar, porque Robert começou a sinalizar que iria virar à direita com o braço e com o sinalizador de ir à direita.

                                Quando Robert parou no acostamento o mesmo ligou o pisca alerta do carro e deixando o mesmo em ponto morto. Terminando de fazer o necessário para podermos da uma paradinha no meio da estrada e nem vi direito o que aconteceu logo em seguida.

                                Por que não tive tempo para pensar! Só vi meu marido se soltando do sinto e se deitando em cima de mim, curvando em seu banco e começamos a nos beijar e arrancar as nossas roupas e estreamos o novo carro que foi alugado. — Pessoal, o carro além de ser elegante tecnológico e com muito estilo, ele é completamente confortável para fazer certas coisas e que coisas. E bota confortável nisso!

                                E sabe qual a melhor parte? Que os vidros do carro são escuros, isso mesmo, impossibilita de olhos curiosos de bisbilhotar o que está acontecendo dentro do carro. Mas caso esses bisbilhoteiros chegarem perto do vidro, ai iram conseguir ver, mas como estávamos em uma estrada que ao redor só tinha mato, então era difícil de alguém estar a pé por ai.

                                Ficamos um tempo descansando, regularizando as nossas respirações. O nosso pequeno e prazeroso momento no carro, digamos que nos tiraram um pouco o nosso fôlego e nos deixou com os hormônios ativos. Quando a nossa respiração já estava normalizada vestimos nossas roupas, acariciando o corpo um do outro e beijando um ao outro. Quase, mas quase voltando a fazer o que minutos atrás fizemos.

                                Estávamos prontos para continuarmos, e foi isso que Robert fez, voltou a colocar o carro em movimento. Pela viagem ligamos o som e ficamos encantados, porque o carro também tem uma pequena memória onde gravava algumas músicas. E deixamos que a música entrasse no ambiente, aumentando o volume e nós cantando. Levou um tempo para conseguirmos ver as ruas que estavam movimentadas na cidade os bares e as boates abarrotados de gente e música alta saindo do ambiente.

                                Eu olhava pelo vidro fume do carro, para as ruas tentando descobrir onde estávamos. Mas nada me era familiar, não reconhecia o lugar, provavelmente era um lugar que eu nunca tinha ido, pelo que percebi. E não era a maravilhosa México, eu ia gostar muito, mas agora estou vendo que não tem nada haver com o México. Robert entrelaça seus dedos nos meus, quando paramos em um sinal e se aproxima de mim me dando um beijo no rosto.

                                — E então amor, o que está achando?

                                — Do lugar? – pergunto e Robert balança a cabeça em concordância. Humm... É bem bonito, parece ser um lugar bem aconchegante mais ainda não sei onde estamos. – digo olhando para o meu marido, e o sorriso estava lá no seu rosto.

                                — Não se preocupe daqui a pouco você reconhecera o lugar – disse e levantei minhas sobrancelhas para ele. — Ou... Terá uma grande placa dizendo onde estamos.

                                Disse Robert apertando minha mão, e o carro novamente entrou em movimento quando apareceu o sinal verde para nós. Eu descansei minha cabeça no encosto do banco e fitei a janela afora. Ficamos em silêncio enquanto Robert nos levava para o lugar onde ele me contou que seria um hotel para passarmos à tarde, e mais a noite nós iriamos para a nossa casa.

                                Em um momento da viagem eu já estava cochilando no banco do carona, nem tinha percebido, mas eu estava bastante exausta com a viagem. Sinto ser sacudida levemente e um beijo em meus lábios me desperta para o tempo. Robert me olhava e estava com a mão estendida para mim.

                                — Vamos querida! – disse me olhando com carinho. — Já chegamos!

                                Dispensei o sono que me consumia e aceitei sua mão que estava estendida. Saímos do carro, para ficarmos de frente para um grande prédio, o manobrista nos cumprimentou e Robert entregou as chaves do carro para o mesmo. Para o manobrista estacionasse o carro na garagem do prédio e levasse nossas bagagens para o nosso quarto.

                                Entramos dentro do prédio, e fiquei de cara no chão! O ambiente é totalmente lindo, todo canto tinha lustres divinos, e quadros de grandes artistas. Seguimos para a recepção do prédio, e fomos cumprimentados, por uma recepcionista que estava atrás do balcão, com seu impecável terninho verde claro e o cabelo preso no alto da cabeça.

                                — Olá bom dia! – disse com um sorriso amigável. — Sejam Bem-Vindos ao Palacin Plaza! O que posso ser útil? – disse a recepcionista com um delicado sorriso no rosto, e pelo jeito que ela parecia formal, não estava dando encima do meu marido, e por isso eu gostei dela.

                                — Bom dia! – disse Rob cumprimentando a recepcionista amigavelmente. — Minha esposa e eu registramos nesse hotel para passarmos o restinho do dia e a tarde aqui. – disse e a recepcionista que se chamava de Laíse, já estava em seu computador esperando Robert passar os nomes.

                                — E qual o nome registrado?

                                — Nome de Sr., e Sra. Pattinson. – disse Rob pegando em minha mão.

                                Vimos a recepcionista agilmente, teclando e visualizando na tela do computador os nossos nomes. Ela estava digitando tão rápido, que quase fiquei enjoada, devo ter ficado com uma aparência horrível, porque só vi Robert rodeando minha cintura com os seus braços e ele me olhando com preocupação.

                                — Meu anjo, você esta bem?

                                — Oh, sim Rob! Só me deu tontura. – digo passando as costas da minha mão na minha testa, secando as gotinhas de suor que plantou na minha testa.

                                — Kristen, você não parece muito bem! – disse e vi muita preocupação no seu rosto, respirei fundo umas duas vezes, e forcei para demonstrar que estou bem, porque não queria estragar a nossa lua de mel.

                                — Rob, estou bem! – digo segurando sua mão e dando um sorriso de conforto. — Só fiquei com um pouco de tontura, porque estou com um pouco de fome. – falo a verdade, porque estava com uma baita fome, e sede. Então consegui disfarça o meu pequeno mal estar, com uma fome.

                                — Sr., e Sra. Pattinson, vocês já podem ir para o seus quartos. – disse a recepcionista quando terminou de teclar em seu computador. — Aqui estão o cartão-chave do quarto e em dez minutos subira a nossa arrumadeira e o café da manha para vocês. – disse Laíse entregando a Robert o cartão-chave de nosso quarto e voltando a teclar no seu teclado, mas dessa vez eu não segui os seus movimentos.

                                Agradecemos, e fomos para o elevador. Mas antes de sairmos Laíse indicou que nosso quarto ficava no 14º andar, e fiquei sabendo que era a cobertura do prédio. Dentro do elevado, não aconteceu nada de: “Oh Deus que Calor!” aconteceu que encostei minha cabeça no ombro de meu marido e ficamos grudadinhos assim, até chegarmos no 14º andar. Chegando, procuramos pelo quarto 04 e logo encontramos, passamos nosso cartão-chave e destrancamos a porta.

                                Entramos e suspirei, o quarto era extraordinário! A decoração era de branco e detalhes em dourado. E as cortinas, as toalhas de mesa, as almofadas do sofá e a cama dossel eram de renda com suas formas de branco com detalhes dourado. Achei incrivelmente o quarto lindo!

                                — Nossa... – começo a dizer passando minhas mãos nas rendas. — Acho que nunca vi um quarto de hotel tão lindo como esse!

                                — Você gostou? – perguntou Robert, tirando seus sapatos.

                                — Se gostei? – pergunto e depois corri e me joguei na cama, sentindo a maciez do tecido e do colchão nas minhas costas. — Eu completamente amei! Acho que viveria minha lua de mel nesse quarto. – digo rolando na cama e fitando meu marido parado no batente da porta.

                                — Fico feliz disso, mas a nossa lua de mel não será só... – disse e quando ele ia concluir mais alguma coisa, foi interrompido por uma batida delicada na porta.

                                Ele foi atender e apareceu a nossa arrumadeira empurrando um carrinho repleto de comida. Só de ver aquele carrinho sendo puxado pela garota até a mesinha de jantar, me abriu o apetite. Observei-a arrumar a mesa colocando os talheres, os pratos, os copos, tudo nos conformes. E eu só pensando: — Oh querida, vamos que a mamãe aqui está quase morrendo de fome!

                                — Sr., e Sra. Pattinson, está pronto e bom apetite para vocês. – disse a garota, e se retirou do nosso quarto quando nós agradecemos.

                                Eu já estava levantando da cama, largando minha sandália pelo caminho e prendendo o meu cabelo caminhando em direção a mesa, quando sou arrastada para o outro lado do quarto, com Robert segurando minha cintura.

                                — Eiiii... – reclamo quando ele me deixou enfrente a uma porta.

                                — Calminha ai meu amor, antes de lancharmos, ou como o Kellan diz: Bate uma boquinha! Você e eu iremos tomar um bom banho. – disse abrindo a porta a nossa frente e me revelando um lindíssimo banheiro.

                                — Eu quero tomar banho... – começo a falar quando vejo Rob, tirando a camisa e ligando o chuveiro. — Mas será que eu poderia só beliscar um daqueles pãezinhos? Estão com uma cara tão boa...

                                Digo me virando para a mesa pronta com o nosso banquete, quando novamente Rob me pega pela cintura, e me arrasta até o banheiro, colocando seu corpo junto a mim. E amei sentir aquele peitoral nu contra minhas costas, eu derreti me encostando ainda mais em seu corpo.

                                — Ainda não mocinha, nós vamos tomar um banho primeiro e depois vamos fazer o rango. – disse começando a tirar minha camiseta passando ela pela minha cabeça.

                                E não retruquei com ele, porque estava amando suas mãos passeando pelo meu corpo quando ele retirava as peças de roupas. Quando não restava nenhuma peça de roupa em nossos corpos, Rob começou a me beijar, nos levando até ao chuveiro. A água escorreu pelos nossos corpos, e as caricias se tornaram mais fortes e rápidos.

                                Suas mãos foram para o rabo de cavalo que fiz em meu cabelo, ele puxou a tirinha e meus cabelos se soltaram nas minhas costas e a água os banhou e sinto os lábios de Rob nos meus. Sugando e puxando, lambendo e mordiscando, isso que é banho. Robert me banhou, passando o sabonete pelo meu corpo, fazendo espuma e friccionando nas partes sensíveis do meu corpo.

                                Até que trocamos o sabonete de mãos e foi minha vez de banhar, o meu marido. O sabonete deslizava em seu corpo, passando por cada músculos, todas as extensões de seu corpo, eu fazia espuma e esfregava o seu corpo, fazendo a mesma coisa que ele fez a mim. Friccionando em suas partes sensíveis e sentindo a sua respiração de encontro a mim.

                                Tomamos banho assim, um lavando o outro. E não teve nenhum sexo, ou como meu marido gosta de falar, não fizemos amor. Só um bom banho para conhecermos o corpo do outro, acariciando um ao outro. Foi um momento que deixamos o nosso sentimento de amor e carinho, transparecer para fora.

                                Terminamos o banho e começamos a nos secar com as toalhas que estavam de pendurado na parede do banheiro. Depois vestimos os roupões de banho e saímos de dentro do banheiro abraçados. Fomos direto para mesa, e meu estomago roncou de fome.

                                — Kris, sente-se meu amor – disse Rob puxando a cadeira para mim. — Porque eu irei servi-la.

                                Sentando e me ajeitando na cadeira, vi Robert pegando os pãezinhos, e cortando fatias finas do queijo e recheando os pãezinhos. Pegou torradas e passou geleia de morango, tudo ele colocou em um prato montando perfeitamente a minha refeição. Ele me entrega o prato com as gostosuras e me serviu da jarra de suco de laranja em meu copo.

                                Tomei um gole do suco, e abri minha boca quando meu marido me ofereceu o pãozinho recheado com a fatia de queijo, mordi e estava uma delicia. Robert leva o restante do pedaço na sua boca e come. E quando já estava vendo ele já estava com uma torrada que foi passada uma geleia e mordisquei, e revirei os olhos me deliciando com gosto. E o restante o Robert comia.

                                Meu café da manha foi assim, Rob me alimentando. Ele não deixou que eu come-se sozinha. Ele disse que como é o seu marido, ele tem o dever de cuidar de sua esposa amada. Eu sorri e agradeci aos céus por ter encontrado um desconhecido-beijoqueiro, que agora virou o meu conhecido-beijoqueiro.

                                Depois que terminamos o nosso café da manha, eu senti a sonolência e meu marido me pegou no colo, e me levou para a nossa cama. Rob fechou as cortinas, deixando o quarto escuro, perfeito para descansar um pouco. Ajeito-me na cama, e espero meu marido deitar comigo e quando o mesmo fez isso, me enrosquei em seu corpo e descansei minha cabeça em seu ombro e comecei a acariciar seu peitoral.

                                Já que o roupão que ele usava, se abriu um pouco e minha mão já foi adentrando naquela abertura. Fiquei com meus olhos fechados acariciando o peito de Robert, sentindo aqueles poucos pelos entre meus dedos. Ficamos assim um acariciando o outro, Robert começou a deslizar sua mão por meu ombro e braço.

                                Meus olhos estavam fechados, mas eu escutava ao meu redor e senti o grande suspiro que meu marido deu. Fiquei intrigada querendo saber se ele estava preocupado com algo. Por isso, beijei seu ombro virando minha cabeça para lhe perguntar.

                                — Você estava bem? – pergunto. Por um instante eu pensava que ele não iria me responder, e quando ele falou, na verdade ele não me respondeu e sim fez uma outra pergunta para mim.

                                — Kristen, você deseja ter filhos? – pergunta Robert quando eu já estava quase adormecendo, e fiquei impressionada com a abordagem de assunto.

                                — É claro que quero ter filhos. – digo, o olhando nós olhos.

                                — Que bom, porque estou louco para ter um filho com você Kristen. – começou Rob acariciando meu ombro. — Antes eu não tinha vontade ter um filho, por causa da minha carreira e porque também eu não encontrei a mulher da minha vida. E naquele dia na audiência eu fiquei extremamente apaixonado por você e foi a primeira vez que pensei em construir uma família. E quando você ganhou a causa e foi embora, eu a procurei e não a encontrei. E foi a parti dai que me obriguei a encontra-la, por que você foi à mulher que balançou o meu coração e me deu sentido na vida.

                                Quando Rob terminou de falar, lagrimas escorria de meus olhos. Estava totalmente emocionada e feliz, por meu Robert, meu marido querer construir uma família comigo. E eu ser a pessoa que deu sentido a sua vida. Abri minha boca, mas não consegui falar nada, só escutei um arfa meu e então para agradecê-lo por tudo que foi dito. Levantei um pouco meu corpo e selei nossos lábios.

                                O beijei com amor, carinho, afeição, ternura, todos os sentimentos possíveis que estava sentindo naquele momento. E a retribuição fez com que o meu coração inflasse de felicidade. Porque a minha retribuição por ele ter ditos aquelas palavras lindas foi recebida de bom agrado.

                                Lagrimas de felicidade escorria pelo meu rosto, e minha consciência me questionava se eu não abria o jogo para o meu amor. Se eu não contava sobre a pequena surpresa, ou se eu esperava o momento. Mas esse momento era o certo, a gente estava falando de construir família e então essa pequena surpresa viria a calhar.

                                No momento que tentei abrir minha boca e dar o meu marido a surpresa, sou surpreendida quando Robert se apoia nos cotovelos e me toma em seus lábios. Aquele beijo fez com que eu esquece-se no que estava pensando ou preste a fazer. Só me vi, o abraçando pelo pescoço puxando suas madeixas bronzeadas que estavam bagunçados. Roçamos o corpo um no outro, ele por cima de mim, com uma perna no meio das minhas coxas e a outra ao meu lado. Uma das minhas mãos desceu pelo seu ombro adentrando na abertura do roupão.

                                Abaixei o roupão, deixando a amostro seus ombros e seu peitoral, desci mais para baixo e desamarrei o nó do roupão e abri. Robert me ajudou a retirar o roupão deslizando pelo seu corpo, e minhas mãos deslizaram pelas suas costas, encontrando todos os músculos e ossos, por aquele corpo esbelto.

                                Os beijos desceram pelo meu pescoço, ombro e suas mãos abriam caminho pelo meu roupão o deslizando pelo meu corpo. Apertei seus músculos com minhas mãos, e o mordisquei eu seu ombro.

                                — Oooh Kristen! – gemeu Rob quando o mordi e ele apertou minha cintura e deslizou sua mão até minha coxa, e a puxou para que eu colocasse minha perna ao redor de sua cintura. — Me prenda com suas pernas Kristen!

                                Fiz o que ele mandou, rodeei minhas pernas ao redor de sua cintura, e o apertei entre minhas pernas sentindo a protuberância no seu quadril, e o gemido saiu entre meus lábios, imaginando e ansiando o seu membro dentro de mim.

                                — Ooh Rob, preciso tanto de você! – digo arranhando suas costas com minhas unhas. Ele urrar de dor e prazer.

                                — Eu estou aqui... – disse sugando um dos meus seios e eu arqueei meu corpo de encontro ao seu. Oferecendo-lhe mais do meu corpo para seus lábios.

                                — Roob, mas você não está aonde eu quero! – digo gemendo com suas caricias possessivas. Eu deslizava minhas pernas pelas suas, o apertando para mais perto de meu corpo.

                                — E aonde você quer que eu esteja? – pergunta meu marido safado. E era incrível, minha timidez some nesses momentos que eu ficava com meu marido.

                                O olho nos olhos e sorrio sedutora para ele pegando sua mão e levando de encontro a minha entrada que estava clamando por ele. E sussurro em seu ouvido:

                                — Eu o quero bem aqui. – digo friccionando seus dedos no lugar que eu estava necessitada por ele. Seus dedos pressionavam e deslizavam, pela minha entrada, deixando-me cada vez mais ansiando por ele.

                                Acho que Robert leu o meu pensamento, porque parou de me dar prazer com seus dedos, e senti seu membro roçando a minha entrada. Selamos nossos lábios e foi quando ele prensou seu membro, afundando dentro de mim. Quando senti o seu comprimento todo dentro de mim, levantei o meu tronco e gemi junto com Robert.

                                Ele esperou um tempo, para eu acostumar com o seu comprimento. É incrível! É como se eu fosse virgem todas às vezes, porque ele era sempre muito grande e era um sufoco e prazeroso ter ele dentro de mim. Primeiro foi um vai e vem, onde ele entrava e sair devagar. Nossas respirações começando a ficar irregular, depois Rob tornou o vai e vem, em estocas mais rápidas, mais fortes.

                                Sua mão desce pela minha coxa, e a puxa mais para cima, ficando na altura do seu ombro. Se eu não estive em um momento de prazer como esse, estaria vermelha de vergonha, mas do jeito que ele fez, ficou bem melhor. Fiquei mais aberta para o meu marido para facilitar a passagem de seu membro.

                                Ficamos nessa posição por um tempo, até eu senti minha perna ficando quase dormente, eu queria falar para ele mais estava tão bom assim, que nem estava ligando direito. Mas, novamente, era como se meu marido lê-se o meu pensamento, porque Robert desceu a minha perna e fiquei com elas quase esticadas.

                                — Oooh Kriiiis... Assim aaaah... – disse Rob urrando e gemendo, porque eu estava mais apertada para ele. E eu sentia cada músculo seu dentro de mim, e nisso ele aumentou as estocadas. Indo mais rápido e forte, nossos corpos se chocando, o suor brotando de nossos corpos.

                                — Roooob... M-maiis forteeee... Huum – gemi cravando minhas unas nas suas costas.

                                — Seu pedido é uma ordem! – disse ofegante, e realmente ele foi mais forte, mais rápido, mais excitante. Eu já estava indo a loucura, até com mais duas estocadas, eu entrei em clímax e depois Rob me seguiu, gozando dentro de mim.

                                Robert libera seu corpo encima de mim, mas não completamente. Eu o envolvi com os meus braços o mantendo encima de mim, e minhas pernas estavam moles, bambas com o amor que nós fizemos. Passaram-se alguns segundos quando Rob beija a minha testa e sai de dentro de mim, caindo ao meu lado na cama. O mesmo me arrasta para ficar grudada ao seu corpo, e descansei minha cabeça em seu ombro, normalizando a minha respiração.

                                — Eu te amo Rob.

                                Sussurrei me aconchegando ao corpo de meu marido. Em toda minha vida eu nunca me sentia tão feliz, como estava com ele nesse tempo. Minha vida de advogada sempre foi mais séria, reservada e o porte de autonomia. Mas depois daquela noite, a noite que me surpreendi com um desconhecido-sexy que fez o meu equilíbrio vibra-se. Ele completamente roubou meu coração!

                                — E eu te amo mais meu anjo. – o escutei sussurrando em meu ouvido, e depois senti seus lábios tocando minha testa.

                                Isso foi tudo que me lembrava de depois ter me pegado no sono, de sendo aconchegado e o silencio a minha volta, e aquela escuridão incrível que fez com que eu sonhasse com uma linda família. Robert, eu e nosso querido filho correndo na nossa frente. Dormi com esse lindo sonho em minha mente.




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domingo, 10 de março de 2013

ѽ | Gifs de Robert Pattinson - 2 | ѽ

Olha mais um aqui para vocês o//


ѽ | Gifs de Robert Pattinson | ѽ

Olá amores, para voltar a átona com o nosso blog lindinho! Rs Lá vai eu aqui postar uns gifs de nosso gatinho Robert, e depois irei postar de outros autores gatos...
Então curtem o momento delicia com os nossos gatinhos o//




E agora só um pouquinho dos nosso Robsten/Beward...


My Space On The Twilight Saga.: ѽ | Capitulo Quatro | ѽ

My Space On The Twilight Saga.: ѽ | Capitulo Quatro | ѽ

My Space On The Twilight Saga.: ѽ | Capitulo Três | ѽ

My Space On The Twilight Saga.: ѽ | Capitulo Três | ѽ

My Space On The Twilight Saga.: ѽ | Capitulo Dois | ѽ

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My Space On The Twilight Saga.: ѽ |Capitulo Um — Part 2 | ѽ

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My Space On The Twilight Saga.: ѽ |Capitulo Um — Part 1 | ѽ

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My Space On The Twilight Saga.: ѽ|Fanfic| - Tudo Aconteceu em Uma Noite ѽ

My Space On The Twilight Saga.: ѽ|Fanfic| - Tudo Aconteceu em Uma Noite ѽ

ѽ | Capitulo Quatro | ѽ





Capitulo Quatro





                                O meu Segundo constrangimento no dia foi assim, quando perguntei escancaradamente isso para o Robert acho que falei alto demais, porque justamente quando eu estava falando o velhinho, aquele que me deu uma bronca e me acusou de ser uma safada e tarada, estava saindo do banheiro.


                                E quando eu falei a palavra sexo, em um tom de voz não recomendado o mesmo me olha feio novamente e passa bufando perto de nós, mas antes – claro, ele não deixou passar despercebido e fez o seu pequeno e constrangedor comentário para que nós escutarmos:


                                — Vocês dois deveriam esperar pousar o avião e depois procurar um motel! Seus obscenos! – disse e seguiu adiante, se sentando no seu lugar.



                                Eu não sabia aonde enfiar minha cara, sério mesmo, não sabia. É nesses momentos que eu queria ser um avestruz, para poder enfiar a minha cabeça debaixo da terra e ficar ali por tempo indeterminado. Até que eu sentisse que melhorasse a minha vergonha, mas acho que ficaria uma eternidade. Robert me abraça apertado e beija meu rosto.



                                — Kris, nós fizemos amor. E não sexo. Sexo era o que eu fazia antes, mas com você eu faço amor, amor selvagem, amor esse que desperta o monstro dentro de mim. – disse Robert, mesmo ele falando muita bobagem foi romântico. Meu coração inflou com a sua declaração.


                                — Nossa você me deixou sem falas Rob. Mais amei o que você disse. – digo sentindo minhas bochechas ficando cada vez mais vermelhas.

                                — Não fique envergonhada, mas adoro vê-la assim... – disse passando seu indicador pelas minhas bochechas. E tenho certeza meu anjo, que esse velhinho já deu suas rapidinhas quando era jovem.


                                — Robert que horror! – digo batendo em seu braço e rindo.



                                — É a verdade! Provavelmente ele era um daqueles que passava o rodo!



                                — Como assim... Passava o rodo?



                                — Aquele cara que pega toda mulher que da mole.



                                — Então, foi assim? – pergunto o olhando desafiadora.


                                — Foi assim o que? – perguntou Robert com um ponto de interrogação no seu rosto másculo.

                                — Foi o que você pensou que eu dei mole para você... E você foi e passou o rodo em mim? – digo cruzando os braços no meu colo.

                                — Mas é claro que não... – o interrompi.

                                — Ai como você era um pano seco, louco procurando um chão molhado para você enxugar...

                                — Kristen que maneira de pensar... – começou a dizer, mas novamente o interrompi concluindo o nosso encontro.

                                — Ai você me viu e já pensou: Vai ser aquela água que irei enxugar toda! Então vóia lá, aqui estou eu! Em seu pano seco e eu molhada grudada em você. – finalizei a minha teoria e percebi que falava sem olhar para Robert, e minhas mãos cruzavam e descruzavam em meu colo.

                                — Kristen você é totalmente absurda! – disse e ele estava com um sorriso travesso no rosto.

                                — Eu não sou absurda, só estou concluído o nosso encontro.

                                — Mas amor... – disse acariciando o meu pescoço com sua mão grande e macia. Vou lhe dizer que essa sua teoria é bastante divertida e nada haver! Ok! Ok! Em alguns pontos tem tudo haver, principalmente com a molhada por mim, porque você fica, mas a pratica é totalmente o contrario!

                                — Como assim? – pergunto o olhando já fechando a cara, aqueles olhos verdes, estavam límpidos, vívidos. Pareciam esmeraldas brilhando com o toque suave dos raios solares.


                                — Na verdade amor, você me conquistou, você fez o meu mundo modificar, me deu luz e algo que eu nunca imaginaria ter dentro de mim... O amor! No momento que a vi senti algo forte e obsessivo, mais não sabia ao certo o que era, até com o passar do tempo eu estava ficando obcecado, louco para vê-la. Até que nos encontramos novamente e lhe conquistei você. – disse e que sorte que ele respondeu muito bem. Alias, tenho certeza que esse velhinho ai, ele só esta com inveja, porque sou sortudo em ter um mulherão desses do meu lado.



                                — Para Robert! – digo empurrando seu braço. Também não é assim.



                                 — Não? Passa nesse corredor aqui e repara no monte de cabeça que vai levantar e comer você com os olhos.



                                — Há, há, há Rob não exagera.



                                — Quem me dera se fosse exagero amor, porque eu sei dos hormônios masculinos quando eles veem uma mulher linda e sensual passando por ai. Ainda mais quando essa mulher é a minha.



                                — Ai Robert, só você!


                                — Não sou só eu não... – disse Rob balançando a cabeça. — Que fazer a prova?

                                — Qual prova que você quer que eu faça? – pergunto já imaginando a sua teoria.

                                — Huum... Você esta pronta para o meu desafio amor? – pergunta Robert com o seu sorriso malandro.

                                — Claro, eu não sou mulher de não aceitar desafios! – digo colocando firmeza na minha voz, mas por dentro já me desesperando.

                                — Kris, não fala assim, desse jeito, se não eu terei que te agarrar aqui mesmo. – disse Rob e vi em seus olhos a verdade, por isso, parei de jogar o meu charme para cima dele.

                                — Não, é melhor você falar qual é o meu desafio. – digo e minhas mãos já estavam suando de nervoso.

                                — Huumm... – Rob ficou olhando ao nosso redor, procurando por algo, até que seus olhos brilharam. — Vai ali – apontou Rob, para a aeromoça que estava sentada. — E pede para a aeromoça uma bebida para nós. Mais quero que você observe ao seu redor. Quero que conte quantas cabeças que iram virar para o seu lado.

                                — Só isso?

                                — É, só isso! – disse Rob com suas sobrancelhas erguidas.

                                — Porque, você quer que eu vou para lá? – pergunto apontando para onde ele me pediu para ir.

                                — Por quê? Quero te provar quantas cabeças de boi vão virar para minha mimosa. – disse e meu queixo caiu.

                                — Espera ai! Opaaaa... – digo levantando minhas mãos para cima. — Você está me chamando de vaca? – eu não acredito que ele me chamou de vaca!

                                — Kristen! Você sabe que eu não te chamei de vaca!

                                — Então, porque você fez esse tipo de comparação?

                                — Amor, para com isso, você sabe que não é vaca... – disse me dando um beijo estalado na bochecha. — E caso você fosse, você seria minha vaquinha mimosa.

                                — Olha vamos parar com isso, agora! – digo cruzando os meus braços, e pesando minha bunda no acento. Ficando totalmente emburrada.

                                — Você não está chateada com o que eu disse não né!?

                                — Sim, estou! – para a minha surpresa, eu pensei que ele ia implorar pelo meu perdão por ter me chamado de vaca – mesmo ele discordando disso, mas o que ele foi a começar a rir. Isso mesmo, a cair em uma gargalhada escandalosa. Pode se dizer que fiquei totalmente furiosa.

                                — Posso saber, da risada?

                                — Claro... – disse depois de recuperar o folego, depois de alguns minutos que passaram. — Você está fazendo isso tudo para não ir até a aeromoça. Está fazendo com que eu esqueça o pedido.

                                — Nãoooo... – falo indignada. — É claro que eu não estou fazendo isso para não fazer o seu desafio. – minto na maior cara de pau.

                                — Kristen! – me repreendeu.

                                — O quê!? – digo com minha cara de inocência, ou a minha cara de paisagem.

                                — O quê? Você vai lá ou não Kristen?

                                — Será que eu posso tomar um pouco de água antes? – pergunto tentando adiar o inevitável.

                                — Claro que você pode amor, então se levante e vai pegar a água para você. – disse Rob com um sorrisinho e apontando para a aeromoça.

                                E percebi a mancada que dei. Porque, porque meu Deus! Eu falei tomar água? Porque eu não falei, ir ao banheiro? Ou outra coisa que não fosse água! Como eu sou burra! Onde estávamos não tinha água, e para eu ter a bendita água, comida ou alguma coisa, eu teria que chamar a aeromoça, ou me levantar para buscar. Aiiiiin que ódio de mim mesma!

                                — Ahn... Na verdade, eu queria ir ao banheiro. – digo tentando encontrar alguma brecha para adiar só mais um pouquinho o que eu teria com relação a esse desafio que terei que fazer em algum momento.

                                — Kristen! – me repreendeu Rob, apertando minhas mãos entre as suas. — Que tal você ir ali, e pegar uma garrafa de água para você, e uma lata de refrigerante para mim. – disse com aqueles olhos que me faz derreter toda, só com aquele olhar me fez levantar da poltrona. — Vai lá meu anjo e tira essa prova por si própria.

                                Robert me fez levantar da minha poltrona e fiquei de frente para ele. Respirei fundo mais uma vez, outra e outra. Até que senti um tapa em minha bunda, e vi aquele sorriso torto na versão ‘safado’ no rosto do meu marido. Revirei meus olhos e comecei a passar os comandos do meu cérebro para as minhas pernas, para que caminhasse para frente.

                                Meus olhos estavam fixos aonde a aeromoça remexia nos compartimentos da ‘cozinha’ do avião. Mas enquanto eu caminhava lentamente escutei um assovio atrás de mim, e virei minha cabeça, e olha quem eu vi?! Robert estava ajoelhado na poltrona, com um dos braços encostado na cabeceira e a outra, estava apoiada em seu queixo.

                                Ele me observava, com um sorriso maroto. E vi naquele sorriso o que indicava, até que suas sobrancelhas foram levantadas, e fez uma pequena indicação para o meu lado direito. Segui aonde ele indicava e vi dois rapazes, que aparentavam ser executivos – e posso dizer a vocês que são lindos nos seus 30 a 40 anos. E seus olhos estavam grudados em mim, até que um deles fizera um pequeno comprimento de cabeça. Retribui com o rosto pegando fogo, provavelmente estava com uma cara do tipo tomate vermelho.

                                Voltei a me movimentar mais um pouquinho rápido para sair dali rápido, mas no momento que virei meu corpo e minha cabeça para frente, me esbarrei em um senhor. Eu quase caí, mas fui segurada por braços forte e foi ai que reparei no que ele usava. Ele estava com uma bermuda florida, essas de surfistas e com uma camiseta branca, bem justa.

                                Aquelas blusas que mostram o corpo sabe, e o corpo desse homem Meu Deus! Era bastante musculoso. Achei bastante estranho o modelo de roupa de praia, mas como eu não sabia para onde estava indo, eu não fiquei pensando muito nisso, porque eu tinha outros motivos para pensar, ou melhor, dizendo ficar encantada.

                                O senhor que me esbarrei, ou se eu posso chama-lo de senhor, que ele aparentava ter uns 20 aos 30 anos mais ou menos. Ele era o único homem mais novo dentro do avião, claro tirando o meu marido Robert. Mas esse rapaz na minha frente tem a pele bronzeada, os cabelos negros, curtos, arrepiados para cima e seus olhos, era a imensidão de um mar escuro. Não entendi do porque eu me surpreendi tanto com aqueles olhos, mas o jeito que ele me olhava me deixava cada vez mais, envergonhada.

                                — Oh, perdão! – digo me desculpando pelo esbarrão e me soltando de suas mãos.

                                — Não precisa se desculpar minha Dama. – disse e o seu sotaque era estranhamente sedutor, quando ele desliza suas mãos pela minha cintura, me soltando de seu aperto. — Mas se você quiser podemos nos sentar aqui – apontou provavelmente onde ele estava sentado indicando a poltrona ao lado. — E tomar um copo de suco, ou um outra bebida. – sugeriu o rapaz dos olhos escuros.

                                Estremeci-me toda, com o seu tom de voz, e isso não estava certo sentia isso. Então comecei a balançar a cabeça, e a me recuar para onde a aeromoça ainda remexia nos compartimentos.

                                — Ahn... Obrigada pelo convite, mas estou acompanhada e...

                                — Ela está com o marido dela! – disse Robert chegando por trás, e levei um susto tremendo, quando sinto os seus braços ao redor da minha cintura.

                                Ele foi um pouco, ou posso dizer, totalmente possessivo, quando vejo um pequeno sorriso nos lábios do rapaz a quem eu esbarrei a nossa frente. Senti os músculos de Robert ficarem tensos, e pensei rapidamente em sair dali, em sair da frente do rapaz dos olhos escuros.

                                — Então... Ahn... Esse é o meu marido, e ahn, estamos viajando para...

                                — A nossa lua de mel. – disse Robert, novamente me interrompendo, com a sua voz surpreendentemente rude. — Ou seja, ela é minha esposa.

                                — Oh! – disse parecendo um pouco desapontado. — Fico feliz por vocês dois. – disse o rapaz dos olhos escuros, com um sorriso de lado, mas indicando que não estava feliz pela noticia. — E desejo uma boa viajem para os recém-casados.

                                Quando o rapaz finalizou, puxei a camisa de Rob para frente, para que o mesmo me seguisse até a aeromoça. E dei graças a Deus, por ele ter vindo comigo. Sai o arrastando completamente, e acenei para o garoto, que nos observava sair de onde ele estava.

                                — Ahn... Desculpa por ter esbarrado em você, e ahn... Prazer em te conhecer. – digo não esperando pela sua resposta, porque já estava imaginando, qual seria e quem não iria gostar nadica de nada era o meu marido.

                                Seguimos o nosso caminho até a aeromoça, e em nenhum momento Robert largou minha cintura, mostrando completamente que eu era dele, e que nenhum marmanjo poderia se aproximar fazer gracinha para cima da mulher dele. Palavras essas que foram ditas pelo próprio, quando não estávamos mais perto do carinha/rapaz que esbarrei.

                                Mais agora estávamos conversando com a aeromoça, que era muito educada, e não deu encima do meu marido – não depois de eu deixar bem claro que ele é o meu homem, o meu marido, o meu esposo. Com uma simples lição de um amasso, na verdade foi um beijo, ok, ok, e ok, foi só um selinho na boca, e um abraço apertado. Mais deixei bem claro que ele tem dona!

                                Saímos de perto da aeromoça com duas garrafinhas geladas de água e duas latas de Coca-Cola, dizendo para a moça, que estávamos com muita sede. E voltamos para o nosso acento, mas claro, antes de chegarmos a nossas poltronas, fomos cumprimentados novamente pelo garotão dos olhos escuros, com o sorrisinho de deboche, mas passamos sem olhar para o lado onde ele se encontrava sentado.

                                E por causa disso, olhei para o outro lado, o lado contrario do rapaz, mais desse lado encontrei cabeças brancas, grisalhos, ou pintados, tudo virado para o nosso lado. Ou melhor, todas as cabeças estavam virados para mim, os olhos fixos no meu corpo.

                                — Está vendo amor – começou Robert, sussurrando em meu ouvido, fazendo com que os pelos da minha nuca arrepiarem. — Eu estava certo sobre os velhinhos necessitados comendo você com os olhos.

                                — Robert que horror! – digo o empurrando com o meu ombro, quando estávamos enfrente a nossa poltrona. Sento-me e coloco as garrafas na mesinha enfrente de nós e estico as minhas pernas para cima, e relaxo na poltrona. — Não acho que seja do jeito que você fala, eles só estão... Humm... Olhando para mim como olha para você. – digo tentando fazer com que a minha mentira deslavada, fosse verdade.

                                Mais cai totalmente do cavalo, meu marido me conhece muito bem, e só seu sorriso divertido nos lábios, e seus olhos fixos nós meus indicando que não acreditava no que eu estava falando.

                                — É... Só se for verdade mesmo! Do tipo que esses velhotes forem gays, ou sei lá o que, para ficarem me comendo com os olhos! – disse sarcasticamente.

                                — Pode ser, né! – digo pegando a garrafa de agua, desenroscando a tampa e bebericando um pouco.

                                — Kristen, não vem não. Você sabe que eu tenho razão! – disse abrindo a sua garrafa de água.

                                — Ok, realmente você tem razão, eu tive a prova disso. – digo olhando em seus olhos e apontando minha cabeça para onde estava o rapaz dos olhos escuros. No momento eu vi seu rosto de tornar rude e uma pequena frieza envolvendo seus olhos verdes.

                                —É! – foi à única coisa que ele disse. Nenhuma palavra a mais, e percebi que toquei em um ponto que o fazia se sentir com ciúmes. Eu não queria que ele se sentisse assim, porque ele sabe que meu corpo e coração só pertencem a uma pessoa. Eles pertencem a Robert Pattinson, meu marido.

                                Por isso, segui seus movimentos com os meus olhos, observando seus músculos se contraindo quando inclinava a garrafa de água em seus lábios e tomando alguns goles de água. Seu rosto estava sério, com um pouco de frieza e sua mandíbula estava contraída, ainda ele estava tenso com a nossa pequena conversinha e com os acontecimentos. Tomei mais um gole de água, depois a deixei na mesinha e fiquei de frente para ele.

                                Robert percebeu o meu movimento e abaixou a garrafa de água que ele estava bebendo. Sua postura e expressão não se alteraram, mas quando elevo minha mão ao seu rosto o tocando delicadamente, e fazendo um pequeno carinho, onde a sua barba espetava. Sorri para ele e elevei minha outra mão, passando pela sua nuca e segurando seus cabelos e o puxando para mim.

                                Seus lábios foram diretamente para os meus, e de principio não nos movemos, só sentindo a conexão e maciez dos nossos lábios um no outro. Até que a urgência me tomou, e mordisquei e puxei seus lábios entre meus dentes. Escutei um rouco gemido subindo pelo seu peito, e seus braços me envolvendo e depois senti Robert puxando meus cabelos com sua mão forte.

                                Beijamo-nos assim, por um bom tempo. E quando era necessário o ar em nossos pulmões, nos separamos, e senti que meus lábios estavam muito inchados pelo jeito que beijamos. Não liguei muito para isso, principalmente quando os toques se tornaram mais agressivos e possessivos. Beijos e mordidas em meu pescoço, apertões em minha cintura, tudo que eles estavam fazendo a mim estava me deixando extasiada totalmente excitada por meu marido.

                                Eu não conseguia pensar, raciocinar direito com suas mãos acariciando cada parte do meu corpo. Não conseguia mais lembrar onde estávamos, para onde estávamos indo, ou há alguns minutos atrás eu estava pensando em fazer alguma coisa, ou querendo mostra-lo alguma coisa, e agora eu não lembrava mais nada. Só sentia e percebia-nos dois, aqui nesse momento.

                                Mas tudo que é bom, dura pouco! E foi isso que ocorreu. Fomos interrompidos com um pequeno assovio, e foi quando eu voltei à realidade. Virei minha cabeça e olhei para onde escutei o assovio, e vi o rapaz dos olhos escuros nos olhando e o velhinho que me pegou saindo do banheiro logo depois de Rob depois de nós termos... Huum... Feito amor!

                                Ele, o rapaz dos olhos escuros nos encarava intensamente, na verdade ele estava me encarando e não a Robert, desviei meus olhos dos deles, e meu olhar recaiu no do velhinho, e me arrependi amargamente por isso. Preferiria ficar olhando para o rapaz dos olhos escuros, do que, para o velhinho, porque o mesmo ainda mantinha a cara fechada e nos encarava repreendendo o que estávamos fazendo.

                                E olha que não tinha nada de errado em nos beijarmos, mas esse velho sempre nos atrapalha. Fiquei, novamente, vermelha como um tomate, e me encolhi na poltrona, mais antes Robert me abraçou pela cintura e me manteve grudada ao seu lado, quando o rapaz ainda mantinha seu olhar em mim. Passaram-se alguns segundos quando o velho se retirou de onde estava, e tocou no braço do outro.

                                Ele não se mexeu e nem desviou de mim, então vi que o velho deu um puxão em seu braço, e foi ai que o rapaz se retirou seguindo o velho, mas ainda me encarava com aquele olhar dele. E não sei, parecia que eu o conhecia de algum lugar mais não me recordava de onde, e isso me deixava desinquieta.

                                — É... Nós não vamos ter sossego até chegarmos ao nosso destino. – disse Rob e comecei a ri do jeito que ele disse, escondendo para onde estávamos indo. — Porque está rindo meu anjo?

                                — Porque você é o maior e melhor marido sabia! – digo beijando rápido seus lábios. — E adoro quando você esconde para onde estamos indo nas suas frases. – digo e o meu sorriso torto estava se abrindo naquele rosto lindo.

                                — Te amo Kristen!

                                — E eu te amo mais! – digo o abraçando forte.

                                — O que aconteceu? – disse levantando as sobrancelhas.

                                — O quê? – pergunto não entendendo do que ele estava falando.

                                — O que deu em você, para me agarra daquele jeito.

                                — Ah... Aquilo? – pergunto fazendo o gesto com a mão entre mim e Rob. — É só um momento, e uma vontade de te agarrar daquele jeito.

                                — Sabe não vou importa se você fizer novamente – começou pegando uma mecha do cabelo que estava na frente do meu rosto, e enrolando no seu dedo. — Porque o nosso relacionamento dentro desse avião estava faltando uma apimentada a mais. – disse passando a língua em meu pescoço.

                                — Robert, como assim ‘uma apimentada a mais’? – digo indignada e revirando os meus olhos diante das suas falas. — Momentos atrás, que não faz há muito tempo, nós acabamos de sair do banheiro de um avião depois que fizemos sex... Ahn... amor!

                                — Mesmo assim, o amor que fizemos dentro daquele banheiro, era só para marca o meu território! E depois você foi até a aeromoça ali na frente, para você tirar a prova e comprovar o meu desafio, sobre os hormônios ativos que estão te devorando com os olhos.

                                — Oh Meu Deus! – interpreto como se fosse uma atriz, espantada com o que ele disse. — Você está parecendo um animal, falando desse jeito! Marcando território, isso soa como um cachorro.

                                — Animal não minha Deusa! Sou o teu macho! – disse com uma voz rouca e sensual. Eu suspirei e balancei a cabeça, esse homem me consome!

                                — Robert não é necessário marca território – digo tentando mudar de assunto. — Porque eu já sou sua! E não tenho olhos para ninguém. Meu corpo e coração são seus.


                                — Sim, sei que você é minha e que só tem olhos para mim, mas gosto de ouvir isso de seus lábios sabia amor? – perguntou e me beijou rápido para continuar. Mas eu tive que fazer aquilo para você, meu anjo. Porque todos a querem do jeito que eu te tenho. – disse e novamente se interrompeu para me beijar-me novamente. — E você acha, que aquele velho, que sempre nos interrompe, não queria ter em seus braços pelancudos você!



                                — Credooooo Robert! – digo fazendo uma careta pensando na imagem do velho, (e ficando vermelha só de pensar nos momentos que ele pegou eu e meu marido, em uns amasso), com os braços ao meu redor, tentando me beija. Ecaaaaaaaaaaaa! — Eu não creio que seja isso, está mais para o contrario, que o velho pode estar com inveja de mim, por ter um homem gostoso como você do meu lado.



                                — Credooooo Kristen! – disse Robert me imitando, completamente e dei uma risadinha de sua má interpretação. Vamos logo parar com isso! Não sei por que você ainda insiste nisso. Se esse velho é gay estou passando longe dele. – agora nós dois começamos a rir.


                                Rimos tanto, que minha barriga começou a doer e tentei recuperar o folego. Passamos um tempinho em silencio, eu estava com o meu braço ao redor do seu, e minha cabeça estava em seu ombro. Estava bastante cansada e louca para chegar ao nosso destino. Para ficar ao lado de meu marido, só nos dois.

                                — Robert? – o chamo levantando minha cabeça de seu ombro.

                                — Sim meu anjo. – disse sorrindo maroto para mim.

                                — Quero te pedir uma coisa.

                                — Que coisa? – pergunta semicerrando os olhos.

                                — Prometa! – digo autoritária.

                                — Só prometo, com uma condição – disse passando a mão em minha bochecha.

                                — E qual seria essa condição?

                                — Que não seja: “Não quero mais fazer sexo com você!” – disse e tive que rir da sua cara de cachorro abandonado. Sério, eu não sei o que seria de mim sem esse homem do meu lado.

                                — Aceito a sua condição, pelo simples fato que nunca pediria para que você não fizesse mais sexo comigo. – digo ainda rindo. — Mas é claro que também não seria esse tipo de coisa que eu pensaria e colocaria em pratica para você prometer, já que isso também me favorece e muito...

                                — Huum... – disse Rob levando minha mão aos seus lábios e deixando um delicado beijo. — É bom saber disso.

                                — Mas voltando... – digo ficando séria. — Quero que me prometa que nunca, jamais você ficara desconfiado de mim. Prometa que acreditara quando eu disser a você que o amo, e que você é o único homem que eu amo e quero ficar pela minha vida inteira. – digo seriamente para o meu marido, olhando nos seus olhos. — Porque quero que você acredite em mim, que quero ter uma família com você, quero ter um filho ou uma filha com você. E mesmo tendo esses homens me querendo e tudo mais, eu sou só sua. – joguei tudo para fora e respirei fundo recuperando o meu folego por causa da emoção que me pegou.

                                — Meu anjo... – sussurrou Robert em meu ouvido. — Prometo a você, porque acredito no amor que você sente por mim. E sei que você não tem olhos para nenhum rapagão que a rodea. E sempre estarei ao seu lado, porque eu gosto de comandar e ser comandado por você, pois gosto de ser o seu chefe sexy. Estar no comando na relação é um prazer intenso para mim. E pode ter certeza que a respeito e muito, porque você é a mulher da minha vida! E te amo! – disse e me derreti toda com que ele disse a mim. Adoro quando ele fala que é o meu comandante, fico a mercê dele, uma soldada obedecendo ao seu capitão.

                                — Mas... – eu não sabia mais o que queria dizer, porque fiquei sem palavras, porque minha mente foi além, sendo perversa como eu sou.

                                Imaginei meu marido vestido de Capitão da Marinha, todo de branco e azul, e eu uma mera soldada com uma saia branca e um top azul ao lado da nossa cama. Robert se aproximando de mim abrindo os botões de sua camisa branca, vindo em minha direção e deixando a mostra aquela barriga de tanquinho e aquele peitoral incrível.

                                E depois ele me obrigando a obedece-lo para que eu deitasse na cama, e seguisse os seus comandos, porque por ele eu gosto de ser comandada ainda mais quando é pelo poderoso e irresistível Capitão Pattinson. Acho que minha fantasia estava tão real e estava vivendo com essa seção erótica, que senti entre minhas pernas o calor me consumindo. E um pequeno suspiro/gemido saiu entre os meus lábios.

                                — Mas nada, meu amor! – disse meu Capitão Pattinson arrastando a voz, enquanto seus lábios estavam um pouco ocupados em meu pescoço. Depois de um tempo ele voltou a falar. — Mas prometo que sempre acreditarei em você.

                                — Obrigada meu Capi... Hamm... Quero dizer meu marido. – por um triz eu ia chamar meu marido de meu Capitão Pattinson.

                                Bom, eu quero que essa fantasia se realize um dia – o mais rápido possível. Mas não quero que ele saiba dessa minha fantasia aqui, dentro desse avião né! Depois ele vai virar para mim e dizer que eu sou a pervertida na estória. E claro que eu não sou. Ok! Ok! Pode se dizer que sou um pouquinho! Ok! Ok! Sou totalmente pervertida!

                                Paro de discutir comigo mesma sobre se sou mais perva ou não, e voltou minha atenção para o meu marido, me viro e dou um beijinho em seus lábios. Rob se aproximou de mim e sussurrou roucamente em meu ouvido.

                                — Mas quero que você me prometa, que quando estivermos em nosso quarto, quero que me chame de Capitão, minha pequena Soldada. – disse com o seu sorriso torto safado.

                                O arrepio que subiu pela minha coluna, quando ele disse para que eu o chamasse de meu Capitão, me fez pensar se ele consegue ler os meus pensamentos, porque eu estava pensando na mesma coisa que ele disse.

                                E isso fez com que o meu coração acelerasse e contar junto com as batidas, os minutos e segundos para que chegássemos ao nosso destino. Para que ficássemos a sós em nosso quarto e colocar em pratica a minha fantasia em ação – e pelo visto a fantasia de Robert também.

                                E o restante da viagem dentro do avião, foi tranquilo, sem turbulências, sem momentos embaraçosos, sem escapulidas para o banheiro, sem gemidos em publico, sem muitos velhinhos nos olhando, sem rapazes dos olhos escuros me observando – mais ou menos, já que quando eu voltava do banheiro eu o via me olhando com aqueles olhos hipnóticos.

                                Não sei, mais aquele garoto me era familiar, e ele mexia com os meus sentidos. Não! Nada do tipo, que eu gosto, é só uma coisa do tipo que intriga, já que eu tenho a impressão de que o conheço de algum lugar, mais não recordo de onde o conheço.

                                Então voltando... Tentei a todo custo a convencer Robert a se comportar até o final da viagem, porque ele queria mais uma rodada no banheiro. E eu não queria provar mais uma dosagem de olhar feio pelo velhinho. Mesmo louca para aceitar a sua proposta, mais pensei mil vezes e respirei fundo umas mil vezes, para dizer a ele que não. Foi difícil, mas foi por uma boa causa.


                                Passaram-se mais alguns minutos, nesse tempinho, novamente, eu tinha cochilado, dormindo nos braços do meu amado. Isso me fez pensar quando me despertei mais ainda estava com os olhos fechados, que a cada dia que passava, estou ficando mais cansada, e indo ao banheiro muito. Minha bexiga só andava desregulada, e por isso, sempre me alimentava e tomava muito liquido, para ficar sempre hidratada.


                                Abri os meus olhos quando Robert acariciou delicadamente meu rosto, me dizendo que o avião daqui a pouco pousara no aeroporto, e que logo, logo estaremos em nosso destino. Levanto de seus braços, arrumando minha cabeleira, que provavelmente deve estar como uma tocha humana.

                                Ajeito minha blusa que estava um pouco torta, desarrumada e toda enrugada, por causa da posição que dormi. Passo minhas mãos pelo rosto, para me ajeitar um pouco, acorda na verdade. E escuto o copiloto do avião, falando de dentro da cabine do piloto, transferindo para os alto falantes espalhados dentro do avião, que em menos de dois minutos o avião ira pousar na pista e estacionara na plataforma para que os passageiros descessem.


                                Robert e eu nos ajeitamos no acento, colocando o sinto de segurança como foi pedido pelo copiloto e esperamos o avião pousar na pista. Quando sentimos as rodas do avião tocando no chão na pista do aeroporto, ficamos alguns minutos esperando a liberação para o desembarque, até que a aeromoça nos liberou e descemos do avião.


                                Para desembarca de dentro do avião, foi uma dificuldade. Estou querendo dizer, que a maioria dos passageiros era da meia idade. Então já podem imaginar como é que foi, a lerdeza e lentidão dos lindinhos velhinhos. Robert me abraçou enquanto andávamos no passo de tartaruga, mas fomos interrompidos por um certo passageiro, que incrivelmente não era velho.

                                — Olá recém-casados. – disse o rapaz dos olhos escuros.

                                — Olá. – disse eu e Robert no mesmo momento, e senti a postura rígida do meu marido atrás de mim. Sei que ele não gostou do primeiro momento do garoto, mas como eu disse a ele só tenho olhos para o meu marido e mais ninguém.

                                A única diferença era que esse garoto me era familiar, e isso me deixava intrigada e louca para fazer uma pequena busca. Já que eu era uma advogada, e advogados como eu não gosta de deixar assuntos como esse, só no modo de: “Ele me é familiar!” ou “De onde o conheço?”. Sempre fazemos uma pequena busca, e caso não encontramos ai começa a pequena investigação.

                                — Ahn... Gostaria de pedir desculpas pelo meu jeito – começou o rapaz a falar nas nossas costas. Segurei firme a camisa de meu marido e me virei, para encarar aqueles olhos hipnóticos e ao mesmo tempo conhecidos.

                                — Não precisa se desculpar.

                                — É! – disse Rob simplesmente, curto e grosso.

                                — Sério! Eu não quero que vocês tenham uma má impressão de mim. Se eu soubesse no primeiro momento que ela é casada, não estaria paquerando...

                                — Você estava paquerando a minha mulher? – perguntou Robert, e me assustei com o seu impulso de rudez.

                                — Robert?! – o repreendi, o puxando pela camisa até a porta de saída do avião, onde começava o inicio das escadas.

                                — Calminha cara, foi só uma paquera, onde eu não tive o consentimento da parceira. – disse o rapaz dos olhos escuros com as mãos levantadas para sim, em sinal de paz.

                                — Ahn... Moço, não precisa se desculpar, já está tudo certo. E... – eu não sabia mais o que falar. — E eu e meu marido entendemos o caso e não temos nenhum ressentimento com você. – quando terminei de falar isso, puxei o Rob pela mão, quando chegamos ao fim da escada. — E Adeus!

                                Terminando de falar isso, saímos do aeroporto, mais escutei alguma coisa vinda do garoto, mas se for mesmo o que eu escutei, espero que Rob não tenha escutado. Olhei para o seu rosto, para confirmar e ainda ele estava com o seu semblante fechado, mais não deu nenhuma indicação de ter escutado o que o garoto disse:

                                — “Não diga adeus, quando iremos nos encontrar novamente!” – não sei o que isso quer dizer, diante do que o garoto disse, mas boa coisa isso não é e nem vai ser.

                                Seguimos para dentro do aeroporto e Robert pegou as malas colocando todas elas dentro do carrinho, e saímos empurrando para a saída para acharmos um taxista. O que foi bom e rápido, que encontramos um taxista enfrente a saída. O taxista nos ajudou a colocas as malas dentro do porta-malas do carro.

                                E o taxista mexicano nos levou para uma concessionária que aluga carros para os turistas, onde Robert já tinha feito o aluguel do carro e passou o endereço para o taxista. E depois Robert virasse para mim e disse: “Lua de mel sem carro não é lua de mel”. É eu também não entendi, mais deixei passar batido. A viagem de taxi foi bem tranquila até a concessionária, e quando chegamos na loja o taxista entrou na vaga do estacionamento e desligou o carro para que descêssemos e Rob disse para o mesmo nos esperar ali e concordou de prontidão.